7.10.11

The Fall Season Diaries: Homeland

homelandO episódio ao que parece já havia vazado a um bom tempo mais só ontem eu parei para ver o piloto da nova série da Showtime, a conspiracionista Homeland. Partindo do fato que está numa rede onde tudo (ou se não quase tudo) é bom, a série de Claire Danes e Damian Lewis não foge desse contexto. Mostrando o retorno de "herói americano" e o esforço de uma agente da CIA para provar que ele não é quem aparenta ser, Homeland volta para o centro político dos EUA e coloca mais uma vez o país em perigo, só que desta vez sem Jack Bauer para ajudar.

Quando um prisioneiro de guerra americano é encontrado vivo no cativeiro afegão 8 anos após a captura, todos comemoração o retorno de um homem alçado à categoria de herói por ter resistido tanto tempo. Todos exceto Carrie (Danes). Ela tem todos os motivos (e nenhuma evidência) para desconfiar que Nicholas Brody (Lewis) foi convertido à causa muçulmana ao longo dos anos e enviado de volta aos EUA como um terrorista e ao longo do episódio somos conduzidos a reconhecer essa verdade.

Carrie é impulsiva, ríspida e tende a ter reações emocionais adversas. Claro que ter problemas de humor e ser um tanto psicótica ao ponto de ter que tomar medicamentos é um mero detalhe. Mas como todo "problemático" na ficção tende à genialidade, esse modo dela ver as coisas a coloca como uma agente perceptiva, capaz de ter uma iluminação no meio de um bar observando uma banda de jazz tocar. Sabe quando House está no meio de uma conversa e de repente realiza sobre algo? Parecido.

morena-baccarin
Outra presença no elenco é de Morena Baccarin (Jessica). A brasileira volta a ter uma papel de destaque numa série americana, desta vez não como uma "acompanhante" espacial ou uma ET e sim uma mãe de família carinhosa e devotada que nutriu a esperança de reencontrar seu marido... tendo um caso com o melhor amigo (Mike) dele nesse meio tempo. Justiça seja feita, oito anos é tempo demais e ela pensava que Brody estava morto. E que bom, porque além de toda tensão já existente nas questões da CIA, do Exército, da Segurança Nacional, a série ainda trás os conflitos familiares, que dependendo da situação é muito bem vindo, o que é o caso. 

A série tem um clima tenso, bem ao estilo "teoria da conspiração" e até me lembrou, no aspecto, a falecida Rubicon, da AMC. Gostei muito do que vi durante uma hora de piloto. Na verdade, eu não sei se era a versão oficial ou a versão vazada e nem se há diferenças entre elas, mais se houve acredito que sejam poucas e que não o suficiente para mudar a essência do episódio e nem os pontos "elogiáveis", como as atuações, que foram todas bastante intensas, principalmente de Lewis. Acho que todo mundo já o viu em algum lugar, mas precisamente em Band of Brothers e sabe da capacidade de enfrentar dramas do tipo.

homeland
Ainda criando pontos de referência, Homeland também me trouxe algumas sensações da boa época de 24 Horas. Já havia citado Jack Bauer logo no começo e não foi à toa. Ataques terroristas em solo americano e aquela última sequencia de Brody "encarando" o Capitólio americano trouxe velhas lembranças. O quê Brody está tentando dizer através dos sinais? Para quem? Quais serão as consequências? Carrie encontrará evidências para provar suas teorias? Jessica e Mike vão continuar com seu "affair"? A América sofrerá mais um duro golpe? Para mim essas são perguntas pelas quais vale assistir a série e esperar que apareçam outras e que sejam respondidas em algum momento. Até lá, momentos de tensão...

1 comentários:

a série pra começo ficou legal,mas logo o idealizado,o criador,o cineasta,se perderam no enredo,o final da primeira temporada,foi de uma falta de imaginação muito grande,deixando a série se um fracasso.

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