Minha expectativa com Smash foi grande desde o principio. O projeto aliava uma atriz que amo demais, Debra Messing (por causa de Will & Grace obviamente), o estilo musical que me agrada muito (quando bem feito, se é que me entendem), além de toda essa questão "nos bastidores". E só foi crescendo a medida que o tempo para a estreia diminuía. Mais que felizmente, a NBC liberou o piloto antecipadamente, antecipando também o que tinha quase certeza: SMASH é fantástica. Agora sim nós temos um musical.
Eu gostei de tudo de modo geral, então vamos por partes. Falando da narrativa do episódio, a agilidade com que tudo aconteceu foi uma grata surpresa. A ideia sobre um musical sobre Marilyn Monroe surgiu e logo começou a tomar forma, fazendo a série mostrar ao que veio logo da cara. Ela simplesmente poderia enrolar mais um pouco, mais fazer esse primeiro episódio intenso na medida certa serviu para despertar a vontade e encantar aos fãs dos gênero e acredito que os não fãs também. Muito boa também foi brincarem com a própria série, falando que Marilyn é um tema batido, mais que todos a amam que que valeria a pena apostar num musical sobre ela, que vale a pena uma série sobre ela.
Smash traz o velho sonho da menina pobre do interior que sonha em ser uma estrela na cidade grande. Quanto a isso, nem problema. Katherine McPhee dá vida a essa jovem, Karen, garçonete, aspirante a atriz, com pais que não dão apoio nenhum mais um namorado que está ali por ela. E onde há uma jovem sonhadora, há uma concorrente ambiciosa. Ivy já uma atriz com experiência vai disputar (como já podemos presumir) mais que um lugar nos palcos da Broadway.
A série também foca na história pessoal de Julia (Messing), uma roteirista que junto com o inseparável amigo Tom (olha Will & Grace aí gente), tocam para frente esse sonho de ver Marilyn nos palcos, mais isso a faz entrar em conflito com o marido, e o processo de adoção que estão passando. Carreira versus família. Ainda há a personagem de Angelica Houston, Eeileen, produtora, que passa por um divórcio que vai dificultar sua vida.
E por se tratar de um musical, as apresentações também não deixaram a desejar nesse piloto, mesmo sendo nas audições, maravilhosamente mescladas com as alusões ao espetáculo já pronto ou aquilo que passa na cabeça das personagens enquanto cantam, assim como nos números típicos de musicais, com coreografias ou o famoso "cantando pelas ruas" ou enquanto está em casa se arrumando. Esse momento em especial, um dueto entre Karen e Ivy que foi particularmente o melhor número do episódio, seguindo do já conhecido "Beautiful" na linda voz de McPhee.
Eu já sabia que ia gostar de Smash e fico feliz por ter visto muita gente ter gostado também. Se vai ter uma série que eu vou torcer e fazer até promessa para dar certo é essa. A televisão finalmente ganha uma série musical séria, que já de cara coloca por terra o famigerado título (e pessoalmente odiável) de "Glee para Adultos". Smash tem estilo e caminhos próprios e torcer para vida longa e próspera.
1 comentários:
Fiquei entusiasmada para ver, apesar de ter um grande problema com musicais e coisas do género.
Pode ser que Smash mostre uma nova faceta, não caindo em cliches :D
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