Vamos lá!
Em detrimento à maioria das coisas que li sobre The Cape e correndo o risco de ser considerado "do contra" e por consequência alguém que quer aparecer tendo opiniões divergentes da maioria, não posso deixar de declarar minha satisfação com The Cape, considerando as duas horas que passei assistindo à série sem encontrar nenhum motivo para que eu a considerasse ruim.
Bem, ao primeiro momento eu achei que a história estava correndo demais, isto sem contar que ao que parece, Palm City está acostumada com vilões e aceitam numa boa super heróis. Situando para quem não está entendendo, The Cape conta a história de um policial, Vince Faraday que é acusado de cometer um crime que não cometeu e de quebra, levar a fama de ser "Chess", um perigoso vilão. Após um "acidente", Vince tem a oportunidade de vingar-se do homem que fez isso com ele, de um modo que não esperava e com as ajudas certas, ele acaba se tornando The Cape, um vigilante, que vai fazer de tudo para por fim ao "reino do caos" em sua cidade e poder retornar para sua família.
Um dos pontos mais interessante que vi em The Cape foi usar o circo e suas artes para dar embasamento para a criação de um novo super-herói. Enquanto a maioria dos heróis surgem de uma maneira "apocalíptica" e recebem poderes especiais, The Cape é "forjado" pelas antigas artes circenses, à começar pelo domínio de uma capa e outras vertentes do ilusionismo. Se não fosse bastante, toda estrutura "underground" do artistas do "Carnival of Crime" dão um toque muito interessante ao ambiente da série.
Li em algum lugar uma matéria cujo título era "A volta do Super-Herói Clássico" e meio que The Cape traz mesmo esses elementos mais clássicos de uma histórias de heróis. Identidade secreta, vilões e cidades controladas por eles, parceiros com tecnologia de ponta, mentores psicológicos e o resto da parafernália.
Não querendo cometer um sacrilégio, mais há várias semelhanças com Batman, já que em ambos os casos, o herói surgiram à partir da força de vontade e não por poderes adquiridos "do nada".
Ainda reforçando bastante a ideia do super-herói, a inclusão dos elementos dos quadrinhos, como na abertura e até mesmo os cortes das cenas, que ilustra os vários capítulos de uma revista, aumentam a proporção desse mundo. Todas esses exemplos fazem que The Cape destoe de Heroes e No Ordinary Family.
Há momentos com tom de humor, outros bem mais emocionantes, como as lembranças da família de Vince. Admito que na categoria ação, a série ainda precisa encontrar seu estilo e ritmo, mais de um modo geral eu gostei. Sinceramente eu ainda não procurei saber a audiência e para falar verdade eu não gosto de me ater a elas, nem fundamentar minha opinião nelas. Por se tratar da NBC, fico com um pouco de pé atrás, porque basicamente tudo que eu começo a ver da rede acaba cancelado. É o meu pé frio ou a rede tem implicância comigo, o que eu acho mais provável. Enfim, temos um novo super herói e temos que trabalhar nisso. No mais, manterei a esperança de que fique por mais tempo do que querem alguns!
1 comentários:
Thiago, gostei de sua crítica, muito lúcida e toca em pontos de pura simplicidade da série, eu também estou gostando muito dela.
Abs
Luis Fernando
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