Então, o que você anda vendo?
Bem, não sei vocês mais eu sempre invento de ver mais coisa do que meu tempo e paciência permite. Se já não bastasse as séries que já são fixas de anos, as que se tornaram fixas da Fall 2010 eu ainda estou vendo as que estão estreando de modo que na vontade de ver tudo, eu acabo vendo e muitas vezes dando pouca atenção. Resumindo, eu acabo assistindo episódios e mais episódio só por assistir do que uma real vontade de fazer isso, mesmo sendo algo que eu não disse que faria (apesar de que, se você ler alguns posts daqui vai saber que eu sou péssimo com promessas). Entretanto, nesse caminho as vezes a gente se depara com coisas muito boas que valem mesmo a pena serem vistas, ou não o que torna essa maratona infinita de estreias algo muito bom.
Já falei um pouco sobre o que achei de The Cape, Being Human, Shameless e Skins e neste post vai ficar um pouco das minhas impressões sobre Lights Out e Gods of The Arena.
>> Dos ringues e além
Lights Out estreou bem no comecinho de Janeiro e eu demorei alguns dias para assistir ao novo drama da FX (que tem por sinal uma boa lista de dramas, como Sons of Anarchy e Damages) que envolve o mundo do boxes. Nunca vi muitas coisas sobre boxe, exceto talvez por Rocky e um dos meus filmes preferidos que é ambientado nesse mundo, Menina de Ouro.
Na trama Patrick “Lights” Leary é um pugilista que após uma luta conturbada recebe um ultimato de sua esposa, praticamente um “ou eu ou o boxe”. Cinco anos após sua aposentadoria, a sombra daquela luta e os desdobramentos de um possível roubo no resultado ainda o atormentam e os problemas financeiros o faz lembrar constantemente de como as coisas eram antes da aposentadoria.
De um modo geral, o primeiro episódio introduziu muito bem a série, mostrando todos os pontos a serem explorados ao longo do tempo. Os problemas médicos causados por causa dos anos de luta, problemas financeiros, problemas familiares entre outros que compõe o “painel Lights Out”. Destaque para Catherine McCormack, que interpreta Theresa, esposa de Patrick.
>> Para Satisfazer os Deuses da Arena
Se os acontecimentos de Spartacus: Sand and Blood já nos deixaram de boca aberta, devido a quantidade de intrigas, mentiras, sangue e sexo, eu fico me perguntando o que a minissérie Spartacus: Gods of the Arena fará conosco visto que seu primeiro episódio trouxe todos os elementos de uma vez só.
A história começa na mesma Cápua e no mesmo ludus de Batiatus, mostrando os acontecimentos anteriores a vinda de Spartacus. Uma oportunidade de vermos situações impensáveis, com o companheirismo de Batiatus e Solônios ou Crixus humilhado pelos outros gladiadores e até mesmo, veja você, Lucretia dizendo que jamais se deitaria com outro homem senão o seu marido e muito menos um gladiador. Aham, tá legal! Conhece a expressão: “Quem te conhece que te compre!”? Pois bem, foi quase isso o tempo todos.
Além de personagens velhos conhecidos, que ainda inclui o Doctore Oenameus, que ainda era uma gladiador buscando ter de novo sua glória (o que começa a explicar o porque dele ter permitido o começo da “revolução” em Sand and Blood), ainda tem os novos. Mellita, esposa de Oenameus e o Gannicus, o primeiro e soberbo campeão de Cápua, capaz de vencer um homem de olhos vendados. Não tinha dúvidas de que seria excelente como foi e a tendência é melhorar, já que as intrigas e as vinganças já começaram. No fim, nem deveria ter pena de Batiatus, já que ele foi um filho de uma boa mãe sem Sand and Blood, mais aquela emboscada me trouxe uma leve pena daquele ambicioso descarado.
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