Às vezes algumas coisas que começamos a assistir despretensiosamente se torna tão importante ou mais do que algo que fizemos questão de ver. Sirens, britânica, é um exemplo. Você pode tê-la conhecido ou irá conhecê-la como a série do Robb de Game of Thrones. Comigo não foi bem assim, mas fosse como fosse, o resultado seria o mesmo. Talvez a minha série preferida desse meio de ano seja essa estranha britânica.
Vou te dizer que quando li Sirens a primeira coisa que veio na minha cabeça foi sereias. É, pode ser "mermaid" ou "sirens" e quem conhece Nightwish sabe muito bem disso e essa pressuposição me levou a uma grande curiosidade, além daquela natural que me faz baixar qualquer série que aparece nos sites especializados, especialmente as que nunca ouvi falar. Obviamente que Sirens não se tratava de sereias, mas o seu significado mais óbvio, sirenes. O dia a dia de uma equipe de paramédicos. Tá, e porque ela é tão legal?
Bem, situando, Stuart, Ashley e Rachid são três amigos paramédicos que ficam para cima e para baixo numa ambulância atendendo os chamados da pequena cidade de Leeds. A série passeia entre esses casos, mais essencialmente mostra os questionamentos pessoais dos três, mais focado no protagonista, Stuart (Rhys Thomas), um cara que acha que é um tipo raro de humano, completamente racional, com explicação para tudo, mais que no fundo é mais um perdido com traumas e erros do passado.
Ashley (Richard Madden), que é interpretado pelo mesmo ator que dá vida ao filho de Ned em Game of Thrones e que por isso tornou a série um pouco mais conhecida, é o melhor amigo de Stuart, gay, com uma vida solitária e vazia. Mas segundo sua própria concepção, as aparências enganam. Já Rachid (Kayvan Novak), um estagiário indiano que particularmente é o ponto mais chato da série. Fecha o elenco principal da série, a policial Maxine, amiga e interesse romântico em potencial de Stuart.
Talvez você nunca tenha visto nenhuma série da terra da Rainha, é algo que se você gosta de série um pouco mais do que o normal, quase essencial, nem que seja para criar seus parâmetros pessoais de comparação. Tem um humor negro, refinado e bem construído, os pudores são bem menores e tudo feito para parecer natural, o que seria considerado apelativo na América, menos é claro na TV à cabo. Mas há algo nas séries britânicas, no sentido sexual da coisa, que supera o que é feito nas redes à cabo dos EUA. Outro diferencial é o sotaque, o "inglês original", bem articulado e tal!
O lado ruim é não ter o mesmo "controle" que temos com as séries dos EUA. Quando por exemplo, True Blood acaba, a gente sabe que haverá uma próxima temporada e quando vai estrear. Como as séries do velho continente ainda não são tão populares por aqui, a gente nunca sabe se foi renovada, cancelada, quando volta! Eu realmente espero reencontrar Sirens por aí algum dia desses. Outro ponto ruim é a quantidade de episódios por temporada, geralmente seis. A única coisa que gostaria que aprendessem com os americanos e aumentar esse número.
Se você não viu, fica a dica! São seis episódios, um melhor do que o outro e você vai descobrir que há séries além dos Estados Unidos, tão boas quanto e vai querer sempre ter, nem que seja uma, na lista! Experiência própria! =)
Até!
3 comentários:
Vou conferir
Vou conferir também, adoro o tal do sotaque original!
jÁ ASSISTI MUITAS SÉRIES BRITÂNICAS E SÃO MUITO BOAS...UM DETALHE...AGUMAS DESSAS SÉRIES SÃO COPIADAS PELOS AMERICANOS...RSRS
ÓTIMA DICA, para quem não conhece...
E concordo, deveriam ter mais episódios...bjs doces!
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