Existe uma força sutil no meio da Academia de Cinema de Hollywood, que poucas pessoas conhecem, mais talvez ligando os fatos, pode se tornar mais claro.
Nas últimas seis disputas pelo prêmio de melhor ator, houve três anos em que um ator que representou um personagem real teve atores que concorreram atuando em papéis fictícios e nas três vez ganharam aqueles que participaram com papéis reais.
Eles foram Jamie Foxx por Ray Charles, Forest Whitaker com Idi Amin e Phillip Seymor Hoffman com Truman Capote.
Teria o Oscar uma tendência para premiar atores que atuam personagem reais. Se isso for verdade isso significa que exitem três atores, que se foram indicados ao Oscar, tem grandes chances de ganhar. São eles Frank Langella como Richard Nixon, Sean Penn como Harvey Milk e Josh Brolin como George W. Bush.
Entretanto Leonardo DiCaprio e Brad Pitt são fortes candidatos por "The curious case of Benjamin Button" e Revolutionary road", respectivamente.
- Atrizes
Entre as mulheres a "coicidência" e bem maior. As estatuetas ficaram com seis atrizes com personagens reais contra duas para personagens ficiticios. Mais com Meryl Streep, Nicole Kidman e Sally Hawkins fazendo papéis "não-reais" esté ano, a tendência é diminuir este placar.
- Motivos
É complicado tentar prever por que os eleitores do Oscar tendem nesse sentido. Entretanto, há aquilo que nós mesmo podemos comparar. Quem poderia negar que Jamie Foxx não foi bom em seu papel como Ray, se até parecidos eles eram?
Mais as coisa nem sempre foram assim. Na década de 90 o placar Reais x Fictícios na categoria ator foi 7 x 2 para a ficção. Em relação as atrizes, apenas duas ganharam nos anos 90.
- O que aconteceu?
"Um fator pode ser a ascensão do culto às celebridades. Os TMZs do mundo tornaram mais difícil para o espectador diferenciar os atores de seus papéis, agora que conhecemos os atores como pessoais reais - a não ser que representem outras pessoas reais.
Mesmo que DiCaprio e Pitt não consigam reverter a tendência recente, eles poderão se consolar com a probabilidade de que venham a ter outras chances de Oscar futuras. Mas o aparente viés dos eleitores em favor dos papéis de pessoas reais pode ter impacto sobre algumas performances únicas, do tipo que não se repetem nunca.
Estas incluem a volta por cima de Mickey Rourke, cujo personagem em "The wrestler" é uma figura trágica capaz de rivalizar com Willy Loman (o protagonista de "Morte de um caixeiro viajante," de Arthur Miller); Richard Jenkins, cujo Walter Vale em "The visitor" é maravilhosamente sutil, e Christian Bale, cujo Batman em "O cavaleiro das trevas" é sombrio e marcante."
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