São três e meia da manhã e eu vim encher linguiça!
Na verdade, escrever alguma coisa que não seja calendários, porque daqui a pouco vai parecer que eu só faço isso, se bem que a maioria dos meus posts sãos atemporais, o que significa que até os antigos podem ser lidos, mesmo que a minha opinião tenha mudado ou pouco.
É, o fato é que eu não tenho nada em especial para falar. Bem, até tenho, mais sabe quando você sabe sobre o que escrever, tem uma ideia mais não consegue de modo algum transcrever em palavras? As vezes sinto que perco ideias que julgo boas por não conseguir por em frases e parágrafos aquilo que está na minha cabeça.
Eu até poderia fazer um podcast, se não fosse extremamente envergonhado para deixar minha voz por aí. Sem contar que eu falo demais. Tanto quanto escrevo. Pode reparar que todos os meus posts são longos e no Twitter eu acho todos os 140 caracteres e quase sempre usos vários tweets para terminar uma frase. É um costume. Às vezes eu fico cansado de tanto falar e imagine só, eu enchendo o saco durante horas à fio.
Outra coisa que jamais poderia fazer é um vlog. Claro, se tenho vergonha de algo que não expõe nada além da voz, que dirá me gravar falando um monte de besteira, porque tem isso também, quando eu desando a falar, primeiro vem as coisas sensatas e quando elas terminam eu começo a surtar e a contar coisas completamente nada haver. Sem contar também né, que os atributos físicos não colaboram. É por isso que as palavras são as melhores aliadas, mais ainda estou longe de passar tudo que eu quero através dela.
Eu pessoalmente sou metido à engraçadinho. Não fico instante nenhum sem falar um piadinha ou criar uma cena, mesmo que sem graça e eu tento passar isso nos meus posts. É natural ouvirmos na nossa cabeça aquilo que escrevemos e assim surgem entonações, modulações de voz, ironias, sarcasmos, toques de comédia e isso só fica registrado para quem escreve. Quem lê escolhe a forma como vai entender.
Por exemplo, quando você responde negativamente para uma pessoa, a chance dela ler e pensar naquilo como uma grosseria da sua parte, mesmo não sendo, é grande. As palavras assumem aquilo que quem lê está pensando e nem sempre aquilo que quem escreveu deseja passar. Deu para entender?
E por escrever opiniões eu me preocupo muito com isso. Ao mesmo tempo que não economizo palavras para que saia exatamente como eu penso, eu me preocupo para que o que eu escrevo não irrite um fã, ou que o deixe com vontade de me matar. Não que eu me importe, ou que viva fazendo a politica da boa vizinhança 24 horas por dia, mas uma vez que eu faço algo para ser visto, eu preciso pensar em quem vê e o fazer entender que o fato de eu não gostar de alguma coisa não significa que eu a odeie ou que odeie quem gosta.
Isso é uma pratica comum no mundo que nós vivemos e com toda a liberdade que temos para dizer o que pensamos. De um lado, tá a pessoa que "comunica", que precisa ter discernimento sobre aquilo que fala para não, até mesmo ferir que vai ler ou ouvir. Ninguém gosta de ver aquilo que é "alvo do seu carinho" ser avacalhado. Do outro lado está aqueles que leem as críticas também realizarem que ninguém é obrigado a achar o que eles acham, nem gostar do que eles gostam.
O fato é que isso nunca vai mudar, porque estamos falando de seres humanos e se em milhares de anos e com tudo que passamos não mudamos, será difícil daqui pra frente isso acontecer, mais vamos tentar não é? Mas enfim, sempre haverá um fã de Glee para xingar aqueles que disserem que a série é insuportável... Viu, eu já estou fazendo tudo aquilo que eu acabei de "condenar".
Olha o tamanho! Não disse que escrevo demais! E olha que era só para passar o tempo e um breve "enche-linguiça". Se você chegou pela primeira vez e está se perguntando porque um post sem falar de série num blog que fala sobre séries? Bem, aqui é praticamente uma bagunça, extremamente organizada é claro e comandada por um alguém com certo desequilíbrio. Bem, voltar ao foco né!
Até!
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