25.7.11

Combat Hospital em 10 passos

chE demorou muito para ver ver o piloto de Combat Hospital. Demorou mais ainda para assistir ao segundo, só que neste caso em especial, a culpa não foi minha! Bem, eu gosto das séries médicas, mas desde e cancelada Mercy em 2009, nenhuma outra me chamou a atenção. Esse ano até teve Off The Map, mas era chata demais! Das "antigas", só restou House às pernas bambas. Parei com Grey's Anatomy depois da quarta temporada e Private Practice após a terceira e meu quadro se encheu de séries policiais. Então me surge Combat Hospital, que ainda não é o que gostaria de ver...

Esta série a a segunda que a ABC produz em parceria com a Global TV, uma rede canadense, responsável por Rookie Blue e mostra o dia-a-dia de um hospital (como toda série médica), com o diferencial que ele está localizado num campo de guerra do Afeganistão. Com isso, vemos soldados, armas, um hospital escasso de recursos e médicos que tentam fazer de tudo para salvar seus pacientes sem desenvolver vínculos emocionais com eles e sem transformar tudo numa experiência romântica com outros médicos. Claro que isso só em teoria.

Em 2009, eu fiz um post que identificava 10 elementos característicos de séries médicas, que na verdade era uma grande brincadeira sobre a semelhança na construção da base desse estilo de série e para provar que nenhuma foge à regra, hora de encaixar Combat Hospital no "10 passos para criar uma série médica".

1. Ter um médico com métodos estranhos e incompreendidos

Bem, por enquanto eu só assistir a 2 episódios, ainda não dá para dizer com certeza qual dos médicos da série preenche esse quesito. A começar pelo chefe do grupo, Coronel Marks até o também novato Terry Chen são bons moços, de modo que fica a cargo da protagonista, Rebecca Gordon, agir por trás das suas ordens, como sedar uma jovem afegã para tratar suas amigdalas, mesmo ela deixando claro que se fosse pega seu pai a mataria. Tudo pelo bem do paciente é claro.

2. Conflitos entre médicos e enfermeiros

Essa quesito está especialmente ligado ao 3º e você vai compreender porquê. Logo no segundo episódio vemos o Dr. Simon Hill, o único civil a trabalhar no hospital, se envolvendo em problemas com uma enfermeira que achou que o caso estava para um namoro enquanto para Hill, o caso estava para um caso mesmo! Mas como conhecemos enfermeiros, inconformados como são, acredite, não vai faltar mais histórias sobre a classe.

3. Médicos Bonitões

Não disse! Basicamente o posto "macho-alfa" de Khandahar pertence ao inglês Simon Hill, interpretado Luke Mably, de The Gates (que ninguém viu por sinal). Um neurocirurgião que mais parece que está desfilando por ruas londrinas atrás de jovens moças do que em meio a guerra. Como esse "vale a pena ver de novo" nós já vimos, não vai demorar muito até ele e Rebecca engatarem um "teretete".

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4. Lindas médicas para provar que não são só um rostinho bonito

Há uma outra médica em Combat Hospital, a psiquiatra Ada Peterson, que digamos, não se encaixa na categoria e nossa querida Becky mais uma vez é a bola da vez. A protagonista multifacetada quer provar seu valor fazendo que for preciso para isso. Parafraseando comigo mesmo: "Se ela se apaixonar por um paciente  e corta o fio que o mantem vivo, vai fazer a série bombar".

5. Chefes Quase Duronas

Ai surge Ada Peterson. A major e psiquiatra australiana é a chefe da clínica para mulheres afegãs, que você deve saber que não se consulta com homens. Ela é ríspida e tende a fazer leitura psicológica a todo tempo, principalmente quando não deve. Nenhum pouco simpática, mas facilmente envolvida numa trama de um quase "sequestro" da jovem afegã com problemas na garganta já dito anteriormente.

6. Um hospital

Óbvio eu sei, mais sem um grande nome, ou aparelhos de última geração, o hospital de Khandahar é o primeiro depois de muito tempo que não é o melhor do país em alguma coisa. Aqui gostaria de falar sobre a cenografia da série, que claramente faz das tripas coração com um orçamento curto. Visto por esse lado, é até bem feito, entretanto, não deixo de reparar num cuidado excessivo para parecer mal-acabado. Não parece muito natural. Falando do externo, não sei porque mais às vezes me sinto vendo The Hurt Locker! (Guerra ao Terror, filme vencedor do Oscar.)

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7. Relações amorosas complicadas e melosas

Como previsto no item 3, Simon e Rebecca claramente vão "se pegar" ao longo da história. Ela fará o estilo "vou não, quero não, posso não" mais vai se apaixonar. Ele vai manter a posse de pegador sem sentimentos, mais também vai se apaixonar. Como nenhum dos dois deixará o orgulho de lado tão facilmente, situações constrangedoras e de sentido dúbio serão fato. Algumas delas já são.

8. Doenças raras, de diagnóstico complicado ou que só sua equipe poderá resolver

Uma bactéria mal-caráter do sul do Afeganistão que causa febre altíssima, manchas na pele e um monte de outras coisas com nomes complicados. Enfim, ferra a pessoa toda. Esse é um exemplo do que um paciente teve. Para curá-lo, preciso ser chamado um médico especializado em doenças regionais e solucionou o caso literalmente como um "cheirada" e disse que a cura estava num remédio que, para estender a história do episódio, não tinha em lugar nenhum, mais que foi bravamente conseguido. Tudo em nome da medicina é claro!

9. Um passado negro

Sabe aquele personagem que só fica jogando indiretas sobre o seu passado e quando perguntado sobre ele, diz que não pode dizer nada? Pois bem, ainda não sei se será um papel recorrente ou não, mas durante o segundo episódio foi mostrado Joe, o matador de cobras, um soldado americano infiltrado no Exército Afegão, que não fala sobre o seu passado e tem ligações misteriosas com o Coronel Marks, que segundo ele mesmo, fará tudo para quitar a dívida que tem com ele.

10. Ter Kate Walsh no elenco

Ops... Sou fã dessa mulher e ela é linda e...bem... Não custa né? (Lembrando que isso é uma brincadeira, Walsh não fará participação alguma! Nem em sonhos...)


Mas enfim, brincadeiras a parte, porque sou uma pessoa, como você viu, muito série e profissional, Combat Hospital não é aquela coisa e nem é o drama médico que eu estou procurando. Mas quem não tem cão caça com gato, quem não tem tu vai tu mesmo e afins, encararei a série e voltarei refarei esse post ao final da temporada para constatar que tudo isso aconteceu e atualizar a lista.

Não acho que não vou convencer ninguém a ver a série depois dessa lista, mas, se você achar que vale a pena porque qualquer motivo, volte aqui e diga o porquê. Ah, só mais uma diga, se já não está claro: VÁ SEM GRANDES EXPECTATIVAS! Vai por mim, é sempre melhor assim! =)

1 comentários:

Eu achei a série super boa.

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