Estou enrolando para escrever esse post sem nenhum motivo aparente. Das quatro séries que vou comentar aqui, duas delas eu já conheço e gosto de longa data e as outras duas são recentes mas que gosto igual ou quase igual as outras. White Collar, Covert Affairs, Suits e Necessary Roughness: bem-vindo ao minha Party in the USA!
A USA Network é um canal que produz séries bastante parecidas umas com as outras e tem um estilo digamos inconfundível. Se você pegar por exemplo as quatro séries que citei acima, você vai facilmente identificar elementos incomuns e se você assisti a outras série bem conhecidas como Burn Notice ou In Plain Sight vai constatar o mesmo. Seja qual for o segredo da rede, uma coisa é fato, nenhuma outra emissora consegue fazer tantas séries relativamente parecidas e conseguir viciar o telespectador por motivos próprios.
Começando pela "mais velha", eu já contei a história de como quase deixei passar White Collar, mais já faz um bom tempo e acho que vale um "vale a pena ver de novo". Eu já tinha o blog quando a série começou a ser anunciada e por isso eu tive a oportunidade de começar a vê-la desde o principio, mas não o fiz, sem nenhuma razão para isso! Baixei o episódio pelo menos umas três vezes, mas sempre deixava de lado até o dia que resolvi que não ia ligar mais para ele.
Mas aí o tempo passou e eu o encontrei, no final da pasta sabe? Lá onde ficam os downloads velhos, que você não mexe, mas também não apaga? Pois é, cliquei, assisti, gostei, fiz maratona, quase parei de assistir mas uma vez sem motivo aparente e retomei e desde o começo a terceira temporada, cá estou eu assistindo quase religiosamente. Neal, Peter e companhia caracterizam bem aquele estilo de "equipe", cada um assumindo um papel dentro de um plano, como num episódio da segunda temporada "Burke's Seven", até hoje um dos melhores.
Na terceira temporada, a trama recorrente é a melhor das três. Após livra-se de certo modo do passado (e de Kate), Neal entra numa nova fase, com a questão do tesouro roubado e aquela duvida entre ficar bilionário e fugir pelo mundo para ser livre como sempre quis, ou permanecer com seu trabalho no FBI e vivendo uma "história de amor" com Sarah. Em contrapartida vemos Peter também de olho na questão do tesouro roubado, prestando atenção em cada movimento e discretamente mantendo a desconfiança em Neal. Um dos pontos mais interessantes da série é justamente esse jogo de "crime e castigo", entre Peter e Neal. Um quer acreditar no outro (e vice-versa), mas não o suficiente para se desarmarem e falarem abertamente.
Outra adição que deu um "up" a série, foi a entrada de Hilarie Burton, que está incrivelmente linda no papel de Sarah e forma um par igualmente belo com Neal, ora ela sendo sua reserva moral, ora sendo a Bonnie para o Clyde. White Collar tem uma coleção de personagens cativantes, como o "conspiracionista" Moz, a esposa dedicada (e linda) Elizabeth, e até mesmo Diana e Jones. Uma série realmente viciante e que enche o olhos com imagens bonitas, seja qual for sua preferência!
Já bem adiantada em sua segunda temporada, Covert Affairs tem lá seus momentos "oi!?", mas as aventuras pelo mundo de Annie Walker não é de todo ruim. Comecei a assistir a série desde a estreia ano passado e desde então a acompanho porque gosto realmente, mesmo que tenha demorado sete episódios até eu resolver falar dela aqui.
A primeira temporada acabou com um episódio bom, mas não o suficiente para uma season finale e a segunda temporada começou com um episódio que não foi bom para nada, nem como abertura, como meio, como nada! Ben Mercer, o agente ex-atual-complicado namorado de Annie surgiu e desapareceu. Claro que a essa altura já deu para entender que ele faz parte da trama principal da história e que desvendar esse segredo é trazer a tona podres da CIA e de sua cúpula, mas pelo personagem não aparecer tanto, é difícil criar um empatia e gostar das aparições. Muitas vez outros personagens, como Eyal, agente israelense que apareceu pela primeira vez no episódio "No Quarter" (1x04), sejam mais interessante do que Ben.
Entretanto, diferente de White Collar, Covert Affairs é uma série com mais possibilidades de fazer as pessoas deixarem de assistí-la. Séries de investigação ao estilo agente secreto correm riscos de cair na cartilha básica do estilo, como parar a bomba no último segundo, saltar de prédios, ter sempre uma saída para tudo e C.A. não foge a regra e isso sem falar nas lutas um tanto "fake" demais e o que mais detesto, que são os fundos "chroma key" mal-feitos, apesar de que na segunda temporada houve menos que na primeira.
Mas, tudo isso é relevado pelo bom desempenho dos seus atores que muitas vezes salvam uma situação que por si só não seria salva. Meu destaque na série é Auggie e sempre considero os episódios centrados no personagem os melhores como "Breakdown Communication" na primeira temporada e atualmente "Half World Away", que é por enquanto o melhor da série. Dentro os motivos do destaque, e o personagem com o passado revelado mais interessante com muito potencial de futuro e o ceguinho é carismático.
Mas também há Joan, que tem algo de cômica, como num episódio da segunda temporada mesmo, que ela vai ao tribunal, Danielle, personagem de Anne Dudek (que você pode ter conhecido em House), que tem menos participação do que acho que deveria ter. Acho que foi no penúltimo ou antepenúltimo episódio da primeira temporada que ela participou ativamente da história e mostrou que ela pode ser mais do que a irmã enganada que fica em casa e pode ser envolta em algum tipo de ação.
Nossa, como falei hein! Achei que seria mais breve, mas como não foi e isso já está grande pra caramba, continua na parte dois com Suits, Necessary Roughness e mais planos para aumentar as integrantes da minha “Party in the USA”!
=)
0 comentários:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante! Então, já que você chegou até aqui, comenta vai!