1.9.11

Balanço Geral e o fim da Summer TV 2011

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E mais uma temporada televisiva vai caminhando para o fim. A Summer TV que tecnicamente compreende os meses de Junho, Junho e Agosto chega ao fim com algumas temporadas já encerradas, outras com os finais de verão e ainda outras que vão avançar mais algumas semanas dentro da Fall Season. Diferente do ano passado que eu teci elogios e mais elogios sobre essa época do ano, 2011 não empolgou tanto, mas também não foi ruim. O balanço geral da Summer TV, agora no FS.

Deixadas para Trás

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Antes de falar do que deu certo, vou falar o que não rolou para mim. Foram algumas séries que desisti em diversos momentos e a maioria delas sem a razão específica de ser ruim, simplesmente porque não tinha tempo e tinha que desistir de uma em detrimento à outra, o que aconteceu com Franklin & Bash. O drama "advocatício" da TNT foi a primeira série a estrear na Summer TV e cheguei a assistir uns quatro episódios e dei uma pausa involuntária com a esperança de retorno, o que não aconteceu depois que Suits surgiu.

A séries da ABC Family, que naturalmente nunca duram muito tempo na minha lista seguiram pelo mesmo caminho. State of Georgia, de Raven-Simoné não passou do primeiro episódio (que nem gostei por sinal), The Nine Lives of Chloe King eu assistir até quase o meio da temporada e fui me convencendo que a série era ruim até virar verdade absoluta. Switch at Birth que o mundo inteiro falou que é ótima, inclusive alçando ao status de melhor da Summer TV passou em branco, nem vi o piloto. Se o título for verdadeiro, eu não fiz parte desse momento da temporada. The Lying Game (aka Ringer Teen) igualmente em branco. Nem sei do que se trata além da sinopse.

Se ano passado a SyFy trouxe a estranhamente viciante Haven, em 2011 Alphas ficou perdido na lista. Vi dois episódio e não me convenci que era ruim ao ponto de parar de ver, mais também não encontrei motivação para continuar assistindo. Eu não dou sorte com heróis, como já falei em outras ocasiões. AInda não surgiu a série de super-heróis que me ganhou. Alphas nem chegou a ser candidata.

Com um dorzinha no coração, Necessary Roughness ficou para trás, mas com chances reais e tangíveis de voltar à tona em algum momento. Dr. D e seus desbravamentos psicológicos nas cabeças surtadas dos mais diversos pacientes, inclusive do expansivo T.K. foi bom enquanto durou, mais voltando a situação de abrir mão em favor de outra, eu a deixei.

Mas, de longe, a pior de todas, que depois de assistir ao piloto eu já sabia que não veria de maneira nenhuma (só pagando) foi Teen Wolf. Simplesmente não consegui e olha que eu sou uma pessoa muito otimista mas as aventuras adolescentes de um lobisomem não era bem o tipo de passatempo que eu estava procurando. Sumariamente eliminada.

Love Bites foi uma série que começou com o destino traçado mais foi bom enquanto durou. Dos 9 episódios, oito exibidos, eu assisti quatro. Talvez eu até termine de ver só a título de curiosidade. O formato da série era muito interessante mas ela não foi feliz desde a encomenda até o produto final, passando por diversos adiamentos e troca de elenco. Termino a lista com Wilfred, que foi estranha demais. Talvez até tivesse gostando se tivesse passado do episódio 1, entretanto, a série pedia uma atenção que eu não queria dar. Sinceramente era como ter alucinações por 20 minutos. Se essa era a intenção da série, conseguiu, mas para mim, não era uma sensação que gostaria de ter.

Quase deixadas para trás

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Happilly Divorced quase ficou para trás. Depois de dois episódios eu fiz um "hiato" e pensei que não fosse voltar, só que vi tantos elogios e estava sem nenhuma comédia exceto Louie e Hot In Cleveland e eu queria rir um pouco mais. Fiquei tão contente por ter voltado a ver. TV Land foi feliz com HD, talvez mais do que com Retired at 35. Happilly Divorced pode ser considerada a segunda melhor série do canal, perdendo só para Hot In Cleveland por motivos óbvios. Breve destaque para as referências à The Nanny e a metalinguagem afiada de Fran Drescher nos encontros com os antigos atores da série.

Não sei se coloco Louie aqui porque acho um despropósito. A série é reconhecidamente ótima, mas eu fui deixando acumular episódios desde o quarto e até o momento da criação deste post não me atualizei. Pretendo assistir tudo junto no final da temporada numa maratona imperdível. Devo falar sobre quando acabar.

Ah, ainda houve Combat Hospital, mais essa coitada, ninguém nem lembra!

Novas que ficam, velhas que continuam

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E aqui é onde vem as novas que entraram para lista permanente e as velhas conhecidas que já criaram raízes da lista permanente e que só saem quando canceladas. Mesmo assistindo umas "aos trancos e barrancos", suas cadeiras são cativas e praticamente inabaláveis, a começar com a sempre divergente True Blood, que veio para confundir e para dividir opiniões. Ela vai do muito bom ao muito ruim num curto espaço de tempo numa montanha-russa que deixa todo mundo louco. Mas como disse no Twitter, "gosto demais de True Blood para falar mal dela tão facilmente" e faço agora um adendo completando que também não desisto dela tão facilmente. Já passei pela terceira temporada inteira sem titubear, o que vier é lucro e convenhamos que a quarta temporada não está perfeita, mais está bem modesta.

Oriundas do ano passado, a delícia The Big C. Hoje (1/9) foi anunciada a renovação para a terceira temporada e eu não fiquei surpreso. A série é excelente e está cada vez melhor, Laura "The Brave Bitch" Linney está linda e depois da negação e da raiva, vamos a negociação. O outono trouxe um novo amigo e um animo renovado para Cathy, mais o inverno está prestes a chegar e com certeza as coisas ficarão mais tensas.

Rizolli & Isles também é um "amor de série", mas ainda acho que a primeira temporada foi melhor que a segunda, mas ela também teve episódios muito bons como "Brown Eyed Girl', "Sailor Man" e "Living Proof". Nesse segundo ano aumentou o toque de comédia, principalmente entre as protagonistas. Achei muito legal da produção da série brincar em cima da especulação quando a sexualidade de Jane e Maura, apesar da série já ter dito que ambas são heterossexuais. Outra que também acho que foi inferior à primeira temporada é Rookie Blue. A série logo de cara criou o triângulo amoroso entre Andy, Luke e Jo, sua ex, ao melhor estilo Meredith, Derek e Addison mas sem o mesmo charme.

Outra coisa sobre Rookie Blue é que até agora, quase meio de temporada, não houve nenhum avanço na relação de Andy e Sam, o que por um lado acho até legal, contudo, eles são o casal da série e quem vê, quer vê-los, à exemplo de "Hot and Bothered", o episódio do apagão (1x07). Ah, não sei se estou gostando do Peckstein como um casal, apesar de que não gosto de Gail e Chris também, então, quem sabe!

White Collar teve uma primeira metade de temporada perfeita e caminha para sua melhor temporada, enquanto sua companheira Covert Affairs continua como ano passado, dentro da média daquilo que sempre faz. Para não me estender, clique aqui para um panorama melhorado sobre a dupla da USA. Aproveitando que estamos na USA Network, Suits foi uma boa surpresa e como já disse, deixei Franklin & Bash por Harvey & Mike. Também para uma explanação melhor sobre, clique aqui.

Não posso deixar de mencionar Hot In Cleveland, divertidíssima sempre, Sirens, a dramédia britânica que me ganhou por completo, a "maluca beleza" Haven e seus casos e acasos. E no final e não mesmo importante ficou a controversa da vez. Adivinha? Falling Skies!

Eu verei a segunda temporada bravamente em 2012. Seja por masoquismo, curiosidade ou porque realmente gostei (eu prefiro pensar num mix de tudo isso), vi os 10 episódios das desventuras em série de Tom Mason e sua prole passando por muitos momentos bipolares, entre a euforia e a depressão, que foi comum durante a construção dessa temporada. Os contras são a maioria, mais ainda há uma resistência. O Falando em Série é uma delas! =p



Enfim, ficou longo mais acho que consegui falar de todas, ou das mais importantes. Feito isso, encerro oficialmente os trabalhos da Summer TV 2011 no Falando em Série. Não saiu exatamente como eu planejei, até porque dependia do ânimo que as novatas causariam e ainda que tenha havido algum, não foi o suficiente para repetir ano passado que pessoalmente eu tive um prazer enorme de escrever e divulgar. Mas enfim, agora é focar os olhos na Fall Season que está batendo na porta. São pelo menos 40 novas produções para conhecer e escolher aquelas que valem ser seguidas, além das carimbadas que estão de volta.

Ah, setembro ainda tem o Emmy Awards e o aniversário de 3 anos do Falando em Série (você pode até não ligar muito para esse último, mais para mim é um evento) e vamos nessa! Já te convido para passar essa nova temporada aqui comigo e Summer TV, te vejo em 2012! =)

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