No momento exato em que este post estava sendo escrito, Snow Patrol se apresentava no Rock In Rio. Porque estou dizendo isso, por nada, apenas um registro para posteridade. No sábado (24) tirei do dia para ver tudo que estava pendente, entre elas o novo drama policial da CBS, Unforgattable e a interessantíssima The Playboy Club, que obviamente divide opiniões. Aos poucos da Fall Season se desenha por completo e sinceramente, eu não consigo vê-la tão terrível quanto dizem...
Os dramas policiais enchem o saco de muita gente. Normalmente o "mais do mesmo" é o grande motivo por trás disso, por isso, cada vez mais as redes procuraram (e nem sempre com sucesso) encontrar um diferencial para dar uma sentido extra as suas histórias de policia e ladrão. Esse ano a CBS trouxe Carrie e sua memória perfeita, intangível, capaz de lembra-se de tudo, desde sua infância, momentos bons, ruins, grandes, pequenos e principalmente detalhes. Detalhes que a leva a desvendar crimes de um modo único. Talvez todos, mesmo o único que a interessa verdadeiramente.
Sua irmã foi assassinada quando criança, fato que por mais que gostaria de esquecer não conseguiria. Entretanto, nem a lembrança de cada detalhe foi capaz de levá-la ao culpado. Essa dúvida e uma certa culpa vai permear toda a história (enquanto durar) enquanto ela lida com outros crimes. Sinceramente eu esperava que depois de The Killing, surgiria mais dramas lidando com casos mais longos e não o "caso por semana". Unforgattable poderia funcionar melhor assim. Talvez a "solução" para os dramas policiais não sejam saída mirabolantes e sim formas diferentes de serem conduzidas.
Poppy Montgomery é uma linda ruiva que já vale assistir a série. Há muitos aspectos da vida de Carrie a serem explorados ao longo dos episódios, enquanto lida com futuros crimes, sua mente está no ainda insolúvel. Há também seu relacionamento com sua mãe, que paradoxalmente não lembra-se de nada, além das suas interações amorosas. A perspectiva de alguém incapaz de se esquecer é algo muito interessante e assustador. Às vezes gostaria de não lembrar o que fiz no dia anterior, que dirá minha vida inteira. Talvez sendo a "Chase" do ano, vou vendo até onde der, ou até onde a paciência me levar. Qual das duas durar menos.
Sobre The Playboy Club, eu já ouvi que a NBC não é o canal certo para ela e que a série não deveria estar num canal aberto e fico me pergunto até onde isso está certo. Quando a série se propõe a falar sobre as coelhinhas da Playboy é natural supor e esperar muita sensualidade e cenas provocantes e sabendo que a liberdade americana para quando o estranho puritanismo começa. Maureen e Nick formam um casal nascido à partir do crime. Não sei você mais um caso de amor entre duas pessoas claramente ambiciosas nascido de uma situação controversa é algo muito chamativo para mim. Ainda mais numa série de época onde o conservadorismo leva as pessoas a burlar regras e costumes.
Da trilha sonora a ambientação, a série encontra os anos 60 de Chicago e o começo de uma indústria que dura até os dias de hoje com seus êxitos e méritos. As coelhinhas, cada uma com seus motivos e ambições traz muitas possibilidades de histórias paralelas que vão acrescentar demais a trama, por exemplo uma das coelhinhas que é casa com homem (interpretado por Sean Maher, que os fãs de Firefly se lembraram) que ao que parece mantem um relacionamento secreto com outro homem e a outra que deseja ser a primeira coelhinha negra das páginas centrais da Playboy.
A trama central vai percorrer o caminho de Maureen e Nick na sua fuga da máfia após o assassinato não planejado de seu chefe. Ela disposta a não fugir e impedir que a verdade atrapalhe seus planos. Ele, um poderoso advogado querendo subir mais ainda igualmente disposto a impedir que a verdade atrapalhe seus planos. Não quero pensar que The Playboy Club vá durar apenas algumas semanas, mais não quero nutrir esperanças de que vá durar anos. Tenho problemas com a NBC e já estou esperando a minha decepção 2012. Enquanto eu não se sei se será The Playboy Club, ficarei de olho nas coelhinhas, assim como o senhor Hef.
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