Setembro está quase chegando no fim e eu incrivelmente quase não me atrasei em ver as estreias do mês. Isso significa que, se tudo der certo, entro em outubro sem nenhum piloto pendente. A dupla da vez são médicos que tem muitas coisas em comum. Um é o melhor e não se importa muito com os pacientes (não, não é o House). A outra quer se a melhor e também não se importa muito com os pacientes. Um vai aprender as lições da vida através do fantasma de sua ex-mulher. A outra por causa de um exílio forçado\voluntário numa pequena cidade. Conheçam Dr. Holt, de A Gifted Man e Dra. Hart, de Hart of Dixie.
Zoe Hart é uma típica garota da cidade grande que acaba parando na cidadezinha no meio do nada, onde todos são e mantém hábitos estranhos. De um prefeito que tem um crocodilo de estimação a garotas com roupas coloniais que andam por aí dançando e celebrando a Confederação. De cara, uma das coisas que mais me chamou a atenção foi a trilha sonora. Metade do episódio é preenchido por música, até mesmo nos diálogos. O típico country americano que não tenho paciência para ouvir no dia-a-dia mais nas séries me agrada muito.
Apesar de seus protagonistas não serem adolescentes, a série mantém aspectos das séries da CW, tendendo aos draminhas com direito a armações e tal. De modo geral, é a primeira série médica da rede e vai ser um tanto interessante ver como ela vai ser desenvolvida, porque a questão romântica da série já está definida, pelo menos no primeiro momento. Zoe vai se apaixonar por Tucker, que vai se apaixonar por Zoe, mais está comprometido com Lemon, que já não está nada contente com a situação e ainda tem o vizinho de Zoe, um "bad boy" e fato que vai rolar alguma coisa.
A Summer está de volta (não poderia deixar de falar isso né) e numa série bem boazinha, ao estilo filme da Sessão da Tarde, com frases sobre recomeços, uma vida simples e novas perspectivas. A série começa otimista e intimista e ouso dizer que a estreia mais legal da CW este ano e minha primeira aposta de renovação.
Outro médico focado em manter sua posição de "o melhor", é Dr. Michael Holt. Um bem-sucedido neurocirurgião, que trabalha num hospital de ponta, realizando procedimentos em homens e mulheres multimilionários. Sua vida "perfeita" começa dar um nó quando ele reencontra sua ex-esposa, no total estilo "Ghost - Do outro lado da vida". Ou "A Mulher Invisível”. Anna está morta, mais seu espírito não pode descansar enquanto as portas que deixou aberta serem fechadas e ela precisa da ajuda de Holt para isso.
E ela o leva à sua clínica popular, superlotada e sem recursos afim dele ajudar os mais necessitados, cuja ajuda é aceita com uma facilidade incrível. Misturando a "realidade" dos médicos, com os toques sobrenaturais, A Gifted Man trás uma originalidade para o gênero que achei muito bem vinda. Já falei sobre séries policiais que ficam presas as mesmas formas e isso também se aplica às médicas, mas esta conseguiu encontra seu toque pessoal.
Outra coisa que gostei muito foi que a série é divertida. Como já citei, sabe "A Mulher Invisível"? A relação de Anna e Holt é um pouco assim. Ele não quer vê-la, mas não consegue mandá-la embora. Apesar de sisuda e dramática como deve ser, essa questão de que só ele a vê, causa reação engraçadas daqueles que pegam Holt "falando sozinho". Se posso falar algo que não gostei é de Christina, irmã de Holt. Parece estar sempre bêbada, ou com problemas psicológicos. Ela introduz Anton, um xamã que vai fazer a conexão da série com o sobrenatural.
Me surpreendi bastante com a série e arrisco dizer que foi uma das que eu mais gostei de assistir, ou a que flui mais tranquilamente. Espero realmente que vá para frente, porque com uma certeza maior do para qualquer outra, eu quero ver A Gifted Man. =)
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