25.2.12

Smash é tudo isso sim!


É bom demais quando as nossas expectativas, ainda que elevadas, são superadas. Smash, como já disse várias vezes, foi uma série bastante esperada e está sendo muito curtida. Um dos principais pontos positivos é, ainda que não pareça, montar Marilyn - O Musical não é a coisa mais importante da série e sim um plano de fundo maravilhoso que conecta todos os personagens, fortes à sua maneira, dentro desse universo fantástico que é o teatro.


Julia (cuja beleza e talento de Debra Messing me faz amar cada vez mais a personagem), com seus dramas pessoais, que pareciam densos o suficiente só com toda burocracia da adoção e intensificado com a chegada de Michael Swift, trazendo a tona uma caso mal resolvido. Um adendo, o fato de Ellis tentar atrapalhar a vida de Julia já o torna o personagem mais detestável da série.

Eileen também reforça o quadro das mulheres fortes de Smash, tentando provar ao outros e antes a si própria, que é capaz de produzir um espetáculo sem a ajuda do seu futuro ex-marido Jerry, que sempre termina levando um drink na cara, num recurso vicioso que é engraçado e funciona, apesar de ter cara de capricho do diretor ou do roteirista, mas dá uma carga cômica que parece haver na relação dos dois.


Eu citei inicialmente essas duas personagens porque as vejo como destaque da série e vou além, acredito que a história gira mais ao redor de Julia e Eileen do que em Karen e Ivy. Enquanto as duas aspirantes a Marylin guiam a história para o lado da produção do espetáculo, Julia e Eileen mantém a história por trás do palcos, que como disse, conecta todo o resto, enredando outros personagens, como Derek, Tom e o namorado de Karen que não me lembro o nome.

Mas obviamente Karen tem seus momentos na série. Katherine McPhee está me saindo uma ótima atriz, sem falar na sua capacidade vocal que duela brilhantemente com Megan Hilty. Me encomoda o fato de Ivy assumir o papel de "vilã" enquanto Karen encarna a mocinha cheia de escrúpulos, o que nos leva a torcer por ela em todo tempo, mas, não podemos fugir de certos vícios.

Smash é uma série cheia de possibilidades reais, com entradas de novos personagens que acrescentam na história. Só me preocupo com um aumento exagerado de tramas e que nenhuma consiga ser contada direito, mais logo nesse momento da série, chegando ao seu quarto episódio, as coisas vão fluindo tranquilamente.

Outra coisa que eu gosto é que, mesmo sendo um musical, a série não empurra musicas goela abaixo. Elas aparecem em momentos propícios, como deve ser. Musical não significar ter pessoas cantando em trinta dos quarenta minutos de episódio. Sou completamente adepto da idéia de que pode haver uma música só no episódio inteiro, mas se encaixar perfeitamente na trama, já valeu. Isso sem falar nos números de dança e a mescla entre os ensaios e o apresentação final. Já quero muito essa trilha sonora, sem falar da vontade que dá em assistir Marylin.

Amo Smash. This is it.

2 comentários:

Concordo com, absolutamente, tudo que você disse.Principalmente sobre Julia.Debra está fazendo com que todos se encantem e torçam por Julia e Michael, aliás, o casal é lindo!!

Estou amando essa série, um verdadeiro drama, também me chama atenção que as músicas são usadas com muita coerência, em momentos muito específicos.


espero que continue assim, pq fiquei meio pé atrás com o Tim, depois de Heroes ¬¬

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