10.3.11

Breakout Kings, séries policiais e a volta do Carnaval

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Quando os primeiro rumores sobre Breakout Kings sugiram, todos ficaram animados por ela ser praticamente um spin-off de Prison Break e assim que elenco e os trailers começaram a surgia, um ânimo senti um ânimo a mais por entender que série poderia alcançar uma qualidade de história própria e ser conhecida por seu nome e não ficar à sobre de Prison Break. Passada as primeiras impressões, o episódio piloto só serviu para reforça-las.

Então, como você está? E o Carnaval? Ah, eu estava por aí, nos blocos da vida... Mentira! Fiquei um casa todos os dias, devido a minha falta de animação para esse tipo de festa e também por fatos familiares tristes que foram literalmente à pá de cal para fazer destes dias o menos parecido com um Carnaval típico. Pois bem, há aqueles que aproveitaram esses dias livres para se atualizarem com suas séries preferidas ou até começar a ver novas, eu não. E a explicação é simples, eu, pessoalmente falando, não consigo me trancar no quarto (ou onde quer que seja) e me render à horas de episódios (apesar disso ser muito bom) enquanto sei que o Brasil inteiro está na folia (ou grande parte dele) e não importa o quão desolado esteja meu feriado, você nunca vai me ver vendo séries durante o dia (só a noite se a preguiça deixar).Até porque pela manhã ou tarde, sempre tem um para atrapalhar... Mais enfim, esse é um assunto para um post exclusivo.

De volta ao assunto principal, Breakout Kings foi a melhor estreia dentre as séries policiais que estrearam nesse começo de ano, que são duas, The Chicago Code e o spin-off de Criminal Minds, Criminal Minds: Suspect Behavior. A três trazem o mesmo ritual das séries policiais e mesmo com tentativas de renovação do gênero, como propôs Blue Bloods, parece que a fórmula é inalterável, de modo que é quase impossível analisar séries policiais por sua trama base, o que nos faz voltar para os outros aspectos, como a atuação do elenco e o que eu acho mais importa, que desdobramentos as tramas secundárias terão e seus efeitos sobre o base da série e nisso Breakout Kings já se mostrou superior aos demais.

Como tudo nessa vida é comparação, a primeira série que me veio na cabeça foi Chase, série que estreou ano passado (e talvez acabe esse ano), mais logo outros momentos me remeteram à outras séries (como já disse, isso é natural, já que todas elas nascem da mesma fórmula). Num resumo básico, BK mostra a atuação de uma equipe formada por policiais e criminosos unidos para pegar fugitivos antes que seja tarde demais. Especialmente em Breakout Kings, foram reunidos um grupo de clichês policiais e que funcionou muito bem, provando que bons clichês podem ser úteis.  Vamos a eles:

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1. O policial "bom-moço" - Charlie DuChamp é aquele tipo que faz tudo dentro do livro de regras e exige respeito por sua posição de liderança. Por consequência é aquele que nos irrita com mais facilidade, já na prática, a maioria das pessoas preferente o anti-herói.

2. O anti-herói - Falando em anti-heroísmo, Ray Zancanelly é o representante da classe da vez. Cumpre prisão domiciliar, é desobediente e tem certeza de que tudo pode se resolver com jeitinhos não convencionais e geralmente pode salvar o dia.

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3. A sexy - O que série do gênero de investigação sem a personagem feminina que conhece ganhar tudo nos peitos (ou em outra partes...) Philly, golpista e ex-miss Idaho já mostrou ao que veio, seduzindo bandidos e expectadores com todo seu bom potencial.

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4. O nerd - Tão importante quanto os peitos é o cérebro (ou não) e Dr. Lloyd Lowery, mestre em comportamento humano e na arte de irritar as pessoas com sua genialidade (amplamente utilizado por Sheldon Cooper) é a ligação entre o "vamos quebrar tudo" e o "vamos pensar para ver de que outra solução poderemos resolver esse mistério" e tudo é claro, com inclinações para o humor.

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5. O "mano" - Ele veio das gangues e sabe a linguagem das ruas. Shea levanta as questões morais como racismo e pobreza. Nutre aquela velha esperança de ter uma segunda chance e provar para todos que é uma boa pessoa apesar de tudo.

6. A antissocial - E para fazer, a workaholic-maníaca-compulsiva Jules, à civil, que faz todo o trabalho burocrático, lidando com papéis, computadores e telefones. Sua personalidade à mantem fora do mundo e completamente dedicada ao trabalho, mais seus anseios de ser uma pessoa normal à levam a tentar métodos de interação social.

Apesar das brincadeiras, os perfis dos personagens são basicamente esses e ao primeiro momento pode parecer uma combinação famigerada mais não é. O grupo funcionou bem em equipe, cada um em sua áreas completando um ao outro, seja com o humor, a ação ou a sensualidade.
Breakout Kings visto fora de sua trama de caçada aos fugitivos, tem muitas potencialidades nas tramas individuas de seus personagens, que tem capacidade de ganhar um plano de fundo riquíssimo ao longo dos episódios, com adições de acontecimentos do passado e o que a imaginação permitir. A série é daquele tipo que tem tudo para à longo prazo, apesar do piloto já ter ido direto ao ponto em muitas questões.

Bem, o post já ficou enorme e acho que ainda teria assunto para mais coisa, mais vou parando por aqui para ficar o pretexto para mais um post falando sobre Breakout Kings, série policiais e porque cargas d'água uma dito fã de séries não gasta seu tempo vendo séries. Mais, utilizando uma metalinguagem pra lá de manjada, são cenas para o próximo episódio!

Até!

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