11.8.10

Eu, eu mesmo e... The Pillars of the Earth

A alguns dias, pelo menos um mês, acreditou eu, que estou esperando a oportunidade perfeita para falar desta minissérie e não sei que a transliteração do que penso dela para o post será tão preciso e fiel quanto eu gostaria.

The Pillars of The Earth é uma das melhores coisas que eu vi neste começo de ano e acho que será concerteza uma das melhores coisas que eu vi em 2010. Se o canal Starz foi feliz com a adptação de Spartacus, ao meu ver, a rede foi infinitamente melhor com a versão do livro de Ken Follet que soube prefeitamente montar uma história tão rica tanto nos grandes quanto nos pequenos detalhes e graças a isso, pudemos ter essa versão para TV que nos leva a viver tão claramente a Idade Media e todas as tramas envolvidas entre reis, padres e componeses.

A trama se desenvolve durante a construção da primeira igreja no estilo gótico da Inglaterra, a fictícia Catedral de Kingsbrigde e todas as investidas, contras e à favor delas. Em contrapartida, a história segue uma outra linha, que remonta a sucessão do trono inglês após a morte do rei Henrique I e os planos de seu sobrinho, Estevão, em assumir o trono, o que atrai a ira de Matilde, filha de Henrique, que juntamente com seu irmão bastardo Gloucester pretendem tirá-lo do poder para que ele retorne para quem é de direito.
E como se não bastasse toda essa história, ainda há o mistério por trás do naufrágio do navio do filho mais velho de Henrique I, o sucessor direto ao trono. Para quem acompanha a saga, o mistério já foi claramente desvendado, mais como minha intenção aqui não é estragar a surpresa, muito antes pelo contrário, é instigá-los a assistir e a se deliciar com essa história fantástica, com personagens tão fortes e tão bem construidos por um elenco muito bom que conseguem transmitir uma realidade incrível.





Entre eles estão Ian McShane, cujo último papel foi Rei Silas na tão maravilhosa Kings, que desta vez encarna o papel de um Bispo Waleran nada amigável, Donald Sutherland que apesar de breve faz sua brilhante intervenção como o Conde de Shiring e outro que merece destaque é Matthew Macfayden com o Prior Philip que tem um histórico de crescimento dentro da série.

A série está atualmente em seu quarto, indo nesta semana para o quinto episódio dos oito que compreende a primeira temporada e já foi renovada para a segunda temporada que também será baseada na sequência escrita por Ken Follet, chamada "Worlds Whitout Ends". Como disse no começo, eu nunca ficarei satisfeito porque sempre vou achar que falta um ou outro elogio. Pode soar falso, vindo de alguém que é declaradamente otimista em relação ao desempenho de uma série, mais eu venho tendo uma relação muito boa com The Pillars of the Earth, por além de tudo que eu já falei, como um bom entusiasta de tudo que trata da Idade Média, reis, cavaleiros, princesas e afins, é um prato cheio. Até a abertura é boa!

E ano passado eu havia sido muito feliz com a breve passagem de Kings pela TV, este ano além de ficar contente eu posso respirar aliviado por que em 2011 tem mais. Eu ia dar uma declaração para terminar esse post, mais acho que devo terminá-lo sem nenhuma opinião que desviasse a atenção dele. Então se você assistiu, conte o que achou, e se você gosta de coisa boa e sabe apreciar um bom conteúdo e ainda não teve a chance de assistir The Pillars of the Earth, não perca tempo. São séries assim que me fazem pensar que ainda existem aqueles que sabem fazer boas coisas.

Até!

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