Semana passada eu fiz um post que eu queria ter feito já algum tempo que falava sobre o fato de eu não gostar de Glee e eu coloquei o título de "Minha Confissão de Sexta Feira Noite" por motivos óbvios, já que o título é auto-explicativo. E não era para ser uma coluna, ou um post fixo mais eu achei que seria válido continuar postando mais coisas que as pessoas não sabem sobre mim e que no dia-a-dia dos posts não havia espaço para falar. Unindo o útil ao agradável e aproveitando o título que ficou mais significativo do que eu esperava, vou dar continuidade ao já abreviado MCSFN que hoje é sobre algo que eu gosto muito e ainda sim é uma "vergonha"... Mais você vai entender mas pra frente.
Antes de mais nada, a expressão "Guilty Pleasure", que ao pé da letra significa "Prazer Culpado" é basicamente aquilo que você gosta mais tem vergonha, ou mais literal aindo, algo que você gosta mais se sente terrivelmente culpado por isso, se comparado as demais coisas que você gosta. Explicado, vamos a ela.
Alguém aí por acaso conhece...
"Toma Lá Dá Cá"? Essa série da Rede Globo escrita por Miguel Falabella e Maria Carmen Barbosa teve três temporadas (2007-2009) e ia ao ar todas as terças-feiras após o Casseta e Planeta e contava a história de duas famílias nada comuns, vivendo em um condomínio nem um pouco normal e são alvo das histórias mais loucas e absurdas. É minha gente, eu já vi tanta coisa, vivo entre tantas superproduções caríssimas dos canais mais conhecidos dos EUA e de outros países, mais a série que eu mais assisto até hoje, mesmo cancelada, é brasileira, e da TV aberta!
Agora me pergunte: "Como você diz que não gosta do maior fenômeno televisivo do momento 'Glee' e vem me dizer que é fã de uma produção nacional cancelada?"
Resposta: Sim!
Se eu assistisse todas as outras séries tais como House, True Blood, Friends e 24 Horas (que são as minhas séries preferidas) com a mesma freqüencia e com a mesma atenção aos detalhes quanto eu assisto TLDC eu seria um mega craque delas. Porque além de assistir a quase todos os episódios em suas exibições originais (exceto por 3 episódios da segunda temporada e 1 da terceira, sendo que este foi no dia do apagão nacional em novembro), eu já revi pelo menos umas seis vezes cada episódio seja eles nos DVDs ou mais frequentemente no Youtube que é raro o dia que eu não assista pelo menos uma parte do episódio. Hoje mesmo eu vi. A loucura é tanta que eu já nem ligo de ver o episódio inteiro, as vezes assisto só o meio, ou o começo, ou só o final. O fato é que eu poderia até ver sem o áudio, como eu já fiz, porque até as falas eu já sei de cor.
Comecei a me preocupar com o fanatismo quando um dia eu percebi que até o número do telefone da casa dos personagens eu sabia. Celinha 4444-1758 e Rita 4444-7000. Ai eu pensei, "doente! deixa de ser desequilibrado seu viciado!". Mas olha aí, o que eu vejo de gente usando a expressão "Mara" por aí até hoje é prova de que o seriado era popular. Será que você já usou "Mara" para elogiar algo ao estilo Seu Ladir? E o "Prefiro não comentar" da Copélia? Sair de situações embarasosas nunca mais foi igual desde esse bordão. Sem contar o "daí" da Bozena, a taquicardia da Celinha e as entradas de Dona Álvara.
Fiquei muito triste no último episódio e só posso comparar ao episódio final de Friends, julgando o "sentimento de vazio existêncial" causado. Ainda sentirei isso quando algumas outras coisas acabarem, mas por enquanto são só essas duas.
Nossa que post longo! E se deixasse eu falaria por mais algumas horas sobre episódios legais, cenas que morri de rir, histórias de Pato Branco e etc... Toma Lá Dá, my guilty pleasure, com orgulho!
Até!
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