Eu, eu mesmo e… Lost Girl

Assim que eu comecei o Falando em Série, durante algum tempo eu fiz alguns post que faziam parte de uma "coluna" que era chamada "Viagem em Série", que consistia basicamente em trazer amostras de séries de outras países que muitas vezes nem imaginamos que existam. E durante esse tempo teve séries do México, África do Sul, Japão, Espanha e Reino Unido, sendo que este última viria num futuro não muito longe, ter suas representantes nas minhas listas de séries. Mais não são delas que eu vou falar agora, ainda não.


E como um remanescente dessas séries que eu conheci, apesar de não ter visto quase ou nada delas, nasceu uma vontade de assistir a forma que outros países, sem ser o Estados Unidos, faziam séries e aliado à isso e a curiosidade que encontrei "Lost Girl", uma série canadense que, ao que parece, tem conquistado alguns fãs por aqui, com seu clima sobrenatural e misterioso.


"Fae". Essa é a primeira palavra que conhecemos na série e somos arrastados para dentro de um mundo paralelo aos humanos onde é fácil encontrar todo tipo de séries sobrenaturais, desde lobisomens à fúrias passando por duendes e caras bem esquisitos e finalmente à Bo, a protagonista súcubo da série, que tem, entre outros talentos, a capacidade de matar uma pessoa roubando sua energia sexual. Em resumo, transar com ela pode levar a morte.


E é neste contexto conturbado, sem saber o que é e o que a leva a ter todos os seus parceiros mortos pela manhã em sua cama que ela conhece Kenzi, uma delinquente juvenil que acaba se tornando sua melhor amiga e parceira nas aventuras que se sucedem deste encontro. Descoberta pela "Cúpula Fae", Bo é levada ao teste, tipo um julgamento para analisar suas habilidades e lhe dar a chance de escolher em qual lado Fae escolherá, o da Luz ou o da Escuridão (que são alto explicativos em suas maneiras de viver e se relacionarem entre eles e com os humanos).


Decidida à não seguir nenhum dos lados, ela resolve, com a ajuda de Kenzi, usar seus dons para ajudar pessoas interessadas em investigações particulares, que sempre, no fundo da questão, está relacionado à algum ser mal intencionado. Ambas tenha a ajuda de um policial Fae, Dyson, que se divide entre o trabalho policial normal e os crimes entre Fae, onde sua missão é impedir que os humanos tenham conhecimento.


Falando agora das impressões gerais da série, foi impossível para mim não sentir um '”q” de "trash" na série e bem no começo me lembrou a horrível tentativa de "Mutantes" da Rede Record, só que com MUITO melhor (é claro) em todos os aspectos. Com o passar de alguns episódios essa sensação foi mudando, e a série não está próxima de ser ótima, mais está caminhando para isso. É um pouco envolvente mais não ao ponto de prioriza-lá. Na verdade, não tenho aquela vontade de assisti-lá como tenho com The Vampire Diaries, que foi a primeira série que me ocorreu agora, mas toda vez que decido vê-lá, fico surpreendido.

O estilo canadense é bem mais próximo ao britânico e e as séries americanas de rede à cabo, que não tem tantas restrições à cenas de sexo ou violência, ou mostrar certas coisas que são mais brandas nas séries das rede abertas dos EUA. Enfim, é uma boa diversão para que gosta desses temas sobrenaturais, com seres de outro mundo e etc... Num correspondente quanto a estilo, escolheria Supernatural e talvez Angel e Buffy na questão visual e de produção.


Demorou um tempinho desde que eu comecei a ver a série para este post, mais estava amadurecendo os pensamentos sobre ela e ao mesmo tempo colhendo argumentos para me pronunciar à respeito. Como já disse, se aceitam uma sugestão, assistam e tenho pra mim que não vão se arrepender.


Obs.: Só a título de curiosidade, post nº 600!


Obs².: Em breve, não sei exatamente quando, vou fazer alguns posts sobre as séries britânicas que eu tenho visto.


Até!

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