9.1.11

O ano da Showtime

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Uns anos atrás o principal expoente de canal à cabo, cujo mérito fora conquistado com séries de alta qualidade, comparadas a mesma qualidade do cinema, era a HBO. E era um reinado invicto, já que não havia concorrentes à altura.

Entretanto, nos últimos anos, as outras séries à cabo começaram a conquistar seu espaço. FX e AMC e outras mais modestas, Showtime e Starz, que tem roubado os holofotes da sua irmã mais velha.

Este domingo, a Showtime faz uma estreia dupla, com duas séries bastante aguardadas, o retorno de Matt LeBlanc à televisão chamada "Episodes" e o drama familiar disfuncional, "Shameless", estrelado por William H. Macy. E, como uma poderosa estratégia de marketing, a rede ofereceu aos telespectadores uma "Free Weekend Preview", um final de semana livre para que mais de 60 milhões de casas tivessem a oportunidade de conhecer e se viciar e por consequência, assinar a TV. Três razões para que 2011 possa ser o ano mais forte da Showtime. Veja mais.

1. Free Weekend Preview

Com a estreia de Shameless e Episodes e o retorno de Californication esta noite, a rede com certeza ganhará muitos novos telespectadores que irão atrás da oportunidade de degustar um pouco da programação sem pagar por isso. O chamado "Biggest. Sunday. Ever" vai trazer também todo cardápio de séries populares do canal, Dexter, The Big C, Nurse Jackie, United States of Tara e Weeds, acarretando uma inevitável adesão de novos espectadores, que depois de arrebatados por alguma dessas séries, não conseguirá voltar a trás.

2. Shameless

Refazer uma série britânica para o público americano é algo arriscado, que pode ser um sucesso como The Office ou grandes falhas com Spaced. Entretanto, o trunfo de Shameless está na participação dos seus criadores originais na produção e no roteiro, criando uma base forte para a estruturação do show, que aliado ao elenco, encabeçado por William H. Macy e Emmy Rossum certamente figurará nas listas de produções que deram certo.

3. Episodes

Se Shameless é um remake britânico, Episodes mostra as dificuldades de adaptação de uma série britânica para o público americano. Entretanto, por se tratar de Matt LeBlanc, a sobra de Friends ainda paira sobre ele e consequentemente sobre o público, que anseia um vislumbre qualquer de Joey, coisa que não acontecerá, uma vez que a trama não dá espaço para alguma característica do ex-Friend. Episodes é mais uma das dramédias da Showtime, que tem por característica principal a ausência do humor "até dar dor de barriga" e segue uma linha mais negra e subjetiva, como visto em United States of Tara e The Big C.

4. The Borgias

O trailer de The Borgias chamou a atenção de todos, principalmente daqueles que são aficionados pelos gênero histórico. Do criador de The Tudors, Michael Hirst e dirigido pelo vencedor do Oscar, Neil Jordan e incide sobre os escândalos da família Borgia, liderada pelo Papa Alexandre VI (Jeremy Irons). Sexo, traição, assassinatos da pior família do mundo.

5. Todo poder as mulheres

Talvez a Showtime tenha sido a primeira a querer reivindicar o trono da HBO abertamente, com Queer as Folk, The Tudors e Dexter. Entretanto, enquanto a maioria das emissoras construíram seu sucesso em dramas "masculinos", como Mad Men e Sons of Anarchy, a Showtime tem adquirido favorecimento à séries protagonizada por mulheres. Mary Louise Parker, Edie Falco e Toni Collette foram as primeiras a dar vida as variadas mulheres da rede. Em 2010 foi adicionada Laura Linney, como Cathy Jamison de The Big C e este ano, Emmy Rossum parece seguir essa tendência em Shameless.

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